Festivais de música voltam com força e experiências que vão além do palco
O Brasil está vivendo uma nova era dos festivais de música. Depois dos anos de pausa e incerteza trazidos pela pandemia, os grandes eventos voltaram com força total — e com uma cara completamente diferente. O público não quer apenas assistir a shows, quer viver experiências.
Rock in Rio, Lollapalooza, The Town e Primavera Sound transformaram-se em verdadeiros parques temáticos da música, reunindo arte, gastronomia, tecnologia e causas sociais. Palcos sustentáveis, ativações imersivas e experiências digitais tornaram-se parte essencial dos eventos, aproximando marcas e artistas do público de forma inédita.
Segundo dados da Associação Brasileira de Promotores de Eventos, o setor movimentou mais de R$ 2,5 bilhões em 2024, com expectativa de crescimento de 20% neste ano. A retomada aqueceu a economia e reacendeu a paixão por festivais, especialmente entre os jovens que priorizam lazer e experiências coletivas.
Além dos grandes nomes, o cenário também abriu portas para artistas independentes e novos estilos musicais. Gêneros como trap, funk e MPB contemporânea têm conquistado destaque nas programações, mostrando a pluralidade da música brasileira.
Os festivais se tornaram, mais do que nunca, espaços de expressão e conexão — lugares onde cada batida ecoa um pouco da alma cultural do país.